Está mais difícil o apuramento do OCB no escalão de juniores à próxima fase do nacional, o que seria quase impensável depois do que foi acontecendo durante esta fase e, sobretudo, depois do que aconteceu durante o jogo de ontem.
Cedo o Barcelos mostrou-se organizado perante uma forte formação bracarense, chegando à vantagem por 2-0, por intermédio do capitão Rui Brito e ainda por Diogo Cunha.
Pouco depois, o Barcelos ia ainda ampliar para 3-0, através de uma boa finalização de Rui Brito, após excelente assistência de Diogo Cunha.
Até ao intervalo, o incrível aconteceu. O Braga chegou ao empate a três bolas, numa altura em que, esteve em ringue um jogador que raras vezes treina com esta equipa e que, por exemplo, não esteve em Braga na vitória destes jogadores por 4-3. Provavelmente este parágrafo será já aos olhos de muita gente mais um ataque a um jogador que, segundo estes, tem sido um coitadinho nas palavras deste espaço, mas que, ontem ficou a olho nu que este atleta não está integrado com esta formação e que veio a ser prejudicial ao ritmo que a equipa vinha a fazer até então. Espera-se com isto, ser esclarecedor e não mais uma vez, bombardeado com mensagens inibidoras de familiares e amigos e, para que a estes conste, estaremos aqui para rejubilar de alegria com as conquistas na próxima época que este atleta possa contribuir pois, ao que o Sempre Barcelos conseguiu apurar ontem no municipal de Barcelos, este jogador terá já sido abordado por responsáveis do clube a renovar o seu vínculo com o Óquei.
No segundo tempo, nos primeiros dez minutos, assistiu-se a um jogo muito à base da estratégia, com as equipas a estudarem-se mutuamente.
Quando o Óquei até tentava acelerar o ritmo de jogo em busca de um golo que lhe desse uma margem mais confortável, foi o Braga a marcar dois golos num curto espaço de tempo, fazendo o Barcelos ir atrás do prejuízo, uma vez que, nesta fase do jogo, estava a dois golos do objectivo para a passagem directa (o empate bastava à equipa de Bruno Gomes).
Até ao final, o melhor que o OCB conseguiu foi reduzir por intermédio de João Guimarães e, numa altura em que os jogadores barcelenses (ou melhor barcelistas, porque barcelenses há uns quantos do outro lado), procuravam o empate a todo o custo, foi o Braga a apontar o 6-4 no último segundo de jogo.
No último segundo, tempo ainda para uma reacção à boa maneira barcelenses por parte de Diogo Cunha, numa investida sobre o banco bracarense que sempre o provocou durante estes dois jogos.
Já do outro lado, no banco barcelense, houve ainda tempo para uma reacção algo estranha e, pouco profissional por parte do massagista de camadas jovens, Francisco Araújo, um tal de "Frank massagista".
Após um desabafo educado de um adepto sobre a prestação de um jogador do OCB, o mesmo decidiu chamar-lhe insistentemente de filho da puta, gritando por diversas vezes, vai para a puta que o pariu, ameaçando-o inclusivamente que fora do pavilhão espero por ti para te foder o focinho, acrescentando ainda o sempre inútil argumento de que se estivesses lá dentro ias jogar pior que ele. Seriam por exemplo, alguns argumentos que José Mourinho utilizaria ontem, na eliminação do Chelsea se algum adepto londrino se surgisse num comentário contra Fernando Torres ou outro qualquer jogador do seu clube?! Infelizmente, há quem não saiba estar no desporto a representar um clube.
Uma reacção lamentável, ridícula e hilariante, muito própria de quem se ambientou ao Óquei há bem pouco tempo e que não sabe estar neste clube e, que nesta casa há espaço para opiniões, desde que devidamente civilizadas como foi o caso. Toda a censura será desde sempre boicotada pelos adeptos e, por todos aqueles que amam o Óquei de Barcelos. Quem passou, ou riu com o ridículo ou acenou com a cabeça, como num sentimento de desconforto por histórica ignobilidade de um ser humano com o símbolo do OCB ao peito.