sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Nuno Pereira deixa o Óquei e ruma a Valongo

Nuno Pereira, tratado pelos colegas de Miccoli, atleta do escalão junior que representou o Óquei de Barcelos até ao final da época passada, está de saída do clube minhoto já que, vai mudar-se para Valongo para representar a equipa local.

A notícia foi confirmada pelo jogador à equipa do Sempre Barcelos, onde se mostrou satisfeito por representar o Valongo uma vez que, lhe apresentaram um projecto interessante para a sua carreira, preterindo desta forma o Barcelos, clube que teve também a oportunidade de continuar a representar, não vendo contudo tantos benefícios em permanecer mais um ano no Municipal de Barcelos.

Miccoli, que foi internacional pela selecção portuguesa de sub-17, sagrou-se ao serviço do Óquei, campeão nacional de iniciados em Aljustrel no ano de 2009, aliado a diversos campeonatos regionais dos escalões jovens e ainda à chamada ao plantel sénior na época transacta pelo treinador José Querido.

Ao jogador, o Sempre Barcelos deseja-lhe as maiores felicidades.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Jogadores começam a chegar a Barcelos

Os argentinos Pollo Ponce e Natalio Riveros, assim como o jogador oriundo do Paço d'Arcos João Candeias, já estão na cidade de Barcelos.

Apesar dos treinos começarem na próxima segunda-feira, dia 2 de Setembro, estes três atletas decidiram viajar mais cedo para a capital do hóquei em patins para conhecerem melhor a cidade e darem início à sua adaptação a esta região.

Pollo Ponce fez questão de publicar no seu facebook pessoal uma foto do galo de Barcelos, mostrando aos seus amigos nesta rede social - maioritariamente argentinos - do significado deste baluarte da cidade. Também o seu compatriota publicou uma foto do centro histórico barcelense, enaltecendo ambos a recepção de que foram alvos por parte das pessoas de Barcelos. João Candeias publicou uma foto em viagem referenciado a sua chegada à cidade.

Que a satisfação destes jogadores se prolongue durante toda a temporada... Sejam bem-vindos!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Riba d'Ave é o destino de Xixa

Aos quarenta e quatro anos e, após ter sido dispensado do Óquei de Barcelos, o atleta que representou o OCB nos últimas quatro épocas, naquela que foi a sua terceira passagem por este clube, vai agora representar pela primeira vez na sua carreira os famalicenses do Riba d'Ave. 

Após ter envergado a camisola do Vitória de Barcelinhos, da Oliveirense, do Portosantense, da Juventude de Viana, Candelária, Hóquei de Braga e claro, do Barcelos, agora segue-se um novo desafio para Xixa, este veterano jogador que, apesar da idade, continua a espalhar classe pelos ringues, pelo que é de salutar que continue a presentear os adeptos da modalidade com mais um ano de carreira.

Ao jogador, o Sempre Barcelos deseja-lhe as maiores felicidades.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Irmãos Azevedo reforçam camadas jovens do Óquei de Barcelos

É já um habitué neste defeso; jogadores jovens trocam Fão por Barcelos. Desta feita, foi a vez de dois irmãos deixarem o clube onde fizeram a sua formação até ao momento e, partirem para Barcelos à procura de novos desafios. 
Alexandre Azevedo (à direita na foto) é o mais velho dos dois irmãos, ele que vem aos 18 anos reforçar o plantel junior do Óquei. Define-se como avançado, contudo, referiu em declarações exclusivas ao Sempre Barcelos que em clubes como o HC Fão temos que ser sempre polivantes, portanto, sente-se preparado para jogar na posição que o treinador entender. Alexandre ambiciona chegar o mais longe possível durante a época, contudo, tudo dependerá do trabalho realizado ao longo da época
O seu irmão Gonçalo (à esquerda na foto), mais novo três anos do que Alexandre, é guarda-redes e vem também do clube pertencente ao concelho de Esposende, mas este para reforçar o escalão de juvenis. Vem para Barcelos na esperança de evoluir muito as qualidades enquanto guarda-redes, ele que considera ser tradição em Fão, os guarda-redes serem de qualidade, pelo que tenciona com esta mudança dar seguimento a isso mesmo.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Grande entrevista a: Paulo Freitas - parte II

Como prometido, aqui segue a segunda parte da entrevista ao treinador da equipa sénior Paulo Freitas. Os comentários à entrevista ou a qualquer tipo de notícias deste espaço, poderão ser feitas na página do Facebook neste endereço.

Sempre Barcelos: Quão importante pode ser para uma equipa tão jovem ter dois guarda-redes experientes como Ginho e Ricardo Silva?
Paulo Freitas: De primordial importância ter na baliza dois jogadores com a experiência e qualidade dos dois guarda-redes que temos (de resto os dois mais velhos do plantel, numa equipa com uma média de idades de 24,7 anos), até porque tratando-se de uma equipa jovem terá necessariamente que ter o suporte necessário na baliza para que possam de forma totalmente desinibida apresentar todas as suas qualidades, criando assim a “margem de erro” necessária para que possam evoluir.

SB: O OCB parte para uma nova época com novo treinador, seis novos jogadores entre os quais estão dois ex-juniores com pouca experiência na 1ª divisão e dois argentinos que não conhecem minimamente o nosso campeonato. Não são dúvidas a mais e poucas certezas?
PF: Evidente que numa equipa onde 60% dos jogadores são novas entradas no clube, claramente que os obstáculos iniciais serão mais duros, no sentido de o mais rapidamente possível podermos integrar esses jogadores e criar os automatismos necessários para funcionarmos como equipa.
Contudo, estamos confiantes nas qualidades do plantel a todos os níveis e contamos com os jogadores que transitaram da época passada para que o processo de integração decorra o mais rápido possível.

SB: O OCB começa a pré-época a 2 de setembro mas o campeonato tem início a 26 de Outubro. Porque uma pré-época tão extensa?
PF: Porque precisamos precisamente de tempo para trabalharmos juntos e criarmos os mecanismos necessários para funcionar como uma equipa.
Mas não é o Óquei de Barcelos que começa cedo, o planeamento competitivo é
que em minha opinião se encontra desajustado e prevê o início da competição muito tarde.

SB: Vamos ter um Óquei de Barcelos a jogar de igual para igual contra todos, apostado na irreverência da juventude que compõe o plantel, ou uma equipa matreira à espera do erro do adversário?
PF: Será um Óquei de Barcelos necessariamente irreverente por força da juventude que impera no plantel, mas fundamentalmente tentaremos criar um Óquei que tentará ajustar-se às vicissitudes que a competição lhe apresentar. Penso contudo que vai ser uma equipa competitiva, lutadora e sonhadora.

SB: Com a recente alteração do quadro competitivo anunciado pela FPP, ficamos a saber que até ao décimo lugar, todos os clubes podem descer de divisão. Que objetivos traça para esta nova época, no campeonato? Acredita que o OCB fará um lugar entre os 9 primeiros? 
PF: Partimos com o objectivo claro de nos mantermos na elite do Hóquei Português, tentando que esse objectivo seja o mais rapidamente possível atingido e que nos permita ir à procura de conquistar novas metas.

SB: O OCB tem um início de campeonato bastante complicado com vários jogos contra equipas que na época passada ficaram no topo da tabela. Não teme que uma entrada em falso no campeonato, aliado a um plantel jovem e com muitas caras novas, ponha em causa os objetivos da época? 
PF: Sabíamos que tínhamos de jogar contra todos os adversários, o sorteio quis que logo de início tivéssemos que defrontar as duas melhores equipas da Europa da época passada e é precisamente com essa motivação extra que vamos encarar esses jogos. A pergunta poderia igualmente ter sido feita no sentido inverso, mas a resposta seria naturalmente a mesma, ou seja, bons resultados nesses jogos não vai influir em nada nos objectivos traçados.

SB: Será a participação na Taça CERS benéfica para a equipa ou poderá ser prejudicial em relação a concorrentes diretos que escolheram não participar?
PF: Penso que será benéfica, não só sob o ponto de vista competitivo como também sob o ponto de vista motivacional e de notoriedade para o clube e a cidade.

SB: A que objetivos se propõe na Taça CERS?
PF: Atingir os quartos-de-final, dependendo obviamente daquilo que o sorteio ditar, pois o nível da Taça CERS este ano está muito elevado (31 equipas inscritas), com um conjunto de equipas muito fortes e que poderiam claramente estar a disputar a Liga Europeia (ViC, Noia, Igualada, Forti dei Marmi, Bassano, Genéve, para citar apenas alguns).

SB: E na Taça de Portugal?
PF: Tentar igualmente atingir os quartos-de-final, dependendo também daquilo que o sorteio nos ditar.

SB: Que opinião tem da estrutura directiva do Barcelos?
PF: Até ao momento a melhor que se pode ter. Tem sido gente que me recebeu muito bem, muito comprometida com os assuntos do clube e com quem estou em perfeita sintonia na defesa dos superiores interesses do Óquei de Barcelos.

SB: Sempre que se cruzou com o clube, foi como adversário. Qual é a imagem que tem do Óquei?
PF: Tal como já tive oportunidade de dizer o Óquei de Barcelos é um dos grandes na nossa modalidade (com um palmarés lindo), com quem temos a partir de agora o compromisso de fazer com que ainda mais gente possa estar presente no pavilhão com o claro objectivo de poder reeditar as grandes épocas que o nosso clube já teve (tudo isto como é claro: “step by step”).

SB: Representou o FC Porto como jogador em grandes clássicos da modalidade… Era o Municipal de Barcelos um dos pavilhões mais complicados como adversário? 
PF: Claramente que Barcelos era “tremendo” para os seus adversários, sendo que era fantástico jogar num pavilhão que normalmente se apresentava sempre completamente cheio. Era muito motivador e um grande veículo de divulgação da modalidade.

SB: Para finalizar, uma pequena descrição de cada jogador que vai compor o nosso plantel para 2013/2014:
PF: Não gostando de individualizar este tipo de questões (excepção aberta aos dois jogadores Argentinos), tentarei ser transversal na análise de características genéricas de cada um deles, sendo que comprometimento com os objectivos do grupo e com o clube e ambição é característica uniforme em todos eles:

Ricardo Silva: Qualidade, experiência e competitivo
Ginho: Qualidade, experiência e cultura de clube
Luís Querido: Qualidade, irreverência e potencial
Zé Pedro: Qualidade, irreverência e potencial
João Marques: Qualidade, experiência e cultura de equipa
Natalio Riveros: “Características mais específicas focadas anteriormente”
Ernesto Ponce: “Características mais específicas focadas anteriormente”
Pedro Mendes: Qualidade, irreverência e potencial
João Candeias: Qualidade, irreverência, potencial
Hugo Costa: Qualidade, irreverência, potencial

SB: Gostava de deixar uma mensagem aos adeptos do Óquei de Barcelos?
PF: Acreditem na equipa, nunca deixem de apoiar, pois trata-se de um grupo que tudo vai dar para dignificar e engrandecer o clube.
Sejamos “um por todos e todos por um”, e centremo-nos todos naquilo que é efectivamente importante: O CLUBE (Viva o ÓQUEI de BARCELOS).


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Grande entrevista a: Paulo Freitas

Não é apanágio do Barcelos trocar de treinador em pouco tempo: se analisarmos os treinadores do novo milénio, José Querido chegou no decorrer da época 99/2000 onde durou até ao final da época 2003/2004, sucedendo-lhe depois Vítor Silva que subira das camadas jovens e que ficou cinco temporadas, dando depois lugar a José Fernandes que, na sua terceira passagem pelo Óquei ficou dois anos e meio, saindo com a época 2011/2012 em andamento para regresso de José Querido que esteve apenas um ano e meio à frente dos destinos do clube, já que a SAD do clube entendeu por bem substituí-lo, tendo sido escolhido o treinador Paulo Freitas que estava há dois anos sem treinar, todavia, como o próprio nos disse nesta entrevista exclusiva ao Sempre Barcelos, não esteve inactivo e, acompanhou a modalidade bem de perto, pelo que se sente perfeitamente enquadrado no panorama do hóquei em patins a todos os níveis, inclusivamente no mercado, onde teve tarefa árdua já que viu apenas quatro jogadores manterem-se na equipa principal.

Dada a extensão da entrevista, fica aqui a primeira parte da entrevista, sendo a segunda parte publicada no dia de amanhã.


Sempre Barcelos: Estava sem emprego há duas épocas e, depois de se falar nos meandros do hóquei em patins de várias propostas, continuou sempre “inactivo”. Finalmente voltou, para treinar o Barcelos. Porquê só agora? 
Paulo Freitas: Quando tomei a decisão de deixar o meu anterior clube, foi fundamentalmente porque começava a perceber que a motivação poderia não se manter no mesmo nível o que certamente conduziria a alguma “acomodação”, situação que de forma alguma poderia permitir. 
Diria então que não estive “inactivo”, mas sim tratou-se de uma pausa necessária para quem estava ligado ao Hóquei Patins ininterruptamente há cerca de 33 anos (primeiro como jogador e depois como treinador – de camadas jovens e seniores). Permitiu-me fazer um acompanhamento por fora da modalidade e estar mais presente da minha família (que é um suporte fundamental na caminhada que venho construindo), fundamentalmente no acompanhamento que consegui dar aos meus filhos, também eles jogadores de Hóquei. 
Somente agora porque se trata de um clube com uma importância enorme no panorama do Hóquei e porque tal como já afirmei se trata de uma missão que me seduz e me motiva enormemente. 


SB: Temos Mister a longo prazo para devolver o Óquei de Barcelos ao topo? Qual a duração do contrato? No tempo do contrato dá para cumprir o projecto que lhe foi apresentado? 
PF: Temos um acordo por uma época, que penso que é a solução mais correcta para ambas as partes. Da minha parte estou perfeitamente disponível para que as pessoas responsáveis do clube façam a avaliação contínua do trabalho que vai ser desenvolvido e por outro lado não é meu timbre ficar agarrado a lugares apenas por questões de ordem contratual. Ficarei até ao dia em que as pessoas concluírem que já não sou útil ao clube e também enquanto eu próprio me sentir bem no clube. 


SB: Tem alguma ligação com o Óquei de Barcelos sector juvenil ou vem somente para lidar com o plantel sénior? Foi-lhe proposto liderar algum escalão mais jovem?
PF: Apenas ficarei com o plantel sénior do clube, contudo estarei obviamente muito atento a toda a formação e sempre disponível dentro das minhas possibilidades para colaborar em tudo o que me for solicitado.

SB: Em Março, após uma divergência entre a SAD e o antigo treinador José Querido, constou-se por Barcelos que Paulo Freitas podia estar perto de assinar pelo Barcelos logo ali. Tem algo de veracidade ou não passa de um dos muitos boatos que todos os anos correm pela cidade?
PF: Noticia que não teve qualquer fundamento.

SB: Falando da composição do plantel… Pegou num barco já em andamento ou as renovações de Luís Querido e Zé Pedro, assim como as contratações de João Marques, João Candeias e Pedro Mendes tiveram o seu aval?
PF: Todo o plantel do Óquei de Barcelos teve e tem o meu aval.

SB: Gostava de contar com algum dos jogadores que entretanto abandonaram o Barcelos no final da época?
PF: Este é o nosso plantel e é com esta gente que vamos todos os dias trabalhar com o objectivo de dignificar as cores do clube e tentar devolver o clube a patamares onde já se inseriu.
Esforço, treino e paixão estarão sempre presentes no nosso “dia a dia”.

SB: A “novela Ricardo Silva” teve alguns episódios… a primeira tentativa do OCB, a notícia de que estava apontado a um clube italiano e, depois do Mister assinar, saiu o último capítulo de que era reforço do Óquei. Foi uma contratação que tem o seu “dedo”?
PF: Tal como já afirmei a continuidade dos jogadores assim como as contratações têm a minha total concordância.

SB: No sentido inverso, Filipe Miranda foi dado como certo no plantel da próxima época a fazer dupla com Ginho e, após a assinatura do Mister, ficou-se a saber que o guarda-redes oriundo do Braga ia ser emprestado. Foi uma imposição sua?
PF: Não se tratou de uma imposição, mas resultou de uma análise aprofundada áquilo que seria o nosso plantel. O Filipe é um jovem guarda-redes com qualidade mas trazia atrás de si uma situação preocupante em termos competitivos, ou seja, esteve praticamente três épocas sem ter competição assídua, daí que se tenha entendido que a melhor solução para ambas as partes era precisamente o Filipe poder fazer esse trajecto competitivo, para que num futuro próximo possa ser opção no Óquei de Barcelos. Transmiti-lhe com frontalidade esta decisão e o próprio jogador concordou com ela.


SB: Porque que se demorou tanto a fechar o plantel? Foi notícia o interesse do OCB em Tiago Rafael, Tiago Resende, Luís Viana, Carlitos, entre outros, que na verdade acabaram todos por ir parar a outros clubes. Tratava-se de boatos ou na verdade o Óquei foi incapaz de assegurar os serviços destes jogadores?
PF: Como sabemos em muitas situações trata-se de “boatos” que por vezes circulam no seio na modalidade (vejam o exemplo daquilo que teria acontecido em Março relativamente à minha pessoa), contudo também não nos podemos esquecer que os jogadores têm vontade própria e que tem que ser respeitada. Importante é todos pensarmos que o plantel de uma equipa não se escolhe pelo “eventual peso” do nome dos jogadores.
Estamos satisfeitos com o que temos e se alguma demora existiu foi porque ponderamos devidamente para tentar tomar as melhores decisões.

SB: O Mister pode fazer uma apresentação aos adeptos dos dois reforços argentinos? Quais as suas características e o que levou a que fossem contratados?
PF: Trata-se de dois jogadores jovens (23 anos), internacionais sub-20 e que ainda não tinham tido a possibilidade de actuar na Europa. Ambos são ambiciosos e apresentam uma boa margem de progressão. São produto da escola Argentina, que alimenta muitos clubes na Europa.
Natalio Riveros é um jogador fisicamente poderoso, muito comprometido com as tarefas defensivas e “dispara” bem de ambos os lados.
Ernesto Ponce é um avançado bem dotado tecnicamente que pode ser igualmente utilizado como “interior”, bom marcador de bolas paradas (livres directos) e com faro pelo golo.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Dupla de argentinos fecham plantel sénior para 2013/2014

Os jogadores Natalio Riveros (à esquerda) e Ernesto Ponce (à direita) são reforço para o Óquei de Barcelos para a próxima temporada. Após indefinição até ao primeiro dia de Agosto - que só tinha acontecido no início da temporada 2010/2011, aquando do fim do clube e criação da SAD do Óquei - factor que sempre foi referido como um aspecto negativo neste espaço, eis que o Barcelos "apresenta" a sua formação para a nova época. A notícia foi confirmada pelo técnico Paulo Freitas ao Sempre Barcelos.

A juntar à continuidade de apenas quatro jogadores (Ginho, Zé Pedro, Luís Querido e Hugo Costa) - outro mau indicador tendo em conta que saímos do ano zero e, ao que parece voltaremos a ter um novo ano zero - o clube barcelense assegurou os serviços do internacional português Ricardo Silva, assim como dos júniores João Candeias e Pedro Mendes, oriundos de Paço d'Arcos e Valongo respectivamente, pese embora já tenham tido experiência como sénior, sobretudo o barcelense Pedro Mendes que conta já com três anos a acompanhar a equipa principal valonguense. Também de Valongo vem o experiente defesa João Marques.  A completar estes oito atletas, restavam portanto dois jogadores. Após as tentativas goradas de jogadores de top nacional como Tiago Rafael, Luís Viana entre outros ou, mais recentemente dos estrangeiros Gonzalo Romero que brilhou ao serviço da Argentina na nossa cidade em 2011 no mundial de sub-20 e até mesmo do bombardeiro espanhol Álvaro Borja Gimenez que fez parte da squadra italiana do Forte dei Marmi que eliminou o Óquei de Barcelos na Taça CERS em 2013, chegam agora do outro lado do atlântico dois jogadores aparentemente desconhecidos, pelo que pouco ou nada se pode falar acerca do real valor destes jogadores. Sabe-se apenas que ambos têm 23 anos, e que o defesa Riveros chega do Estudiantes San Juan, enquanto que avançado Ernesto Ponce, ou Pollo Ponce como é conhecido na modalidade, representou o Social San Juan na última temporada.

Ao nível internacional, representaram em 2009 a selecção sub-20 da Argentina no Mundial realizado em Bassano, onde se classificaram apenas na sexta posição, contudo, nenhum destes jogadores se encontra na lista de vinte e três pré-convocados pelo seleccionador argentino Darío Giuliani com vista à preparação para o Mundial de Angola a realizar no próximo mês de Setembro.