Os primórdios desta longa história remontam ao início da época passada, quando o guarda-redes João Pedro Fernando assinou pelo clube. Com a possibilidade de sair para formações com planteis do escalão de juvenil mais fortes do que a que existia no Barcelos, a João Pedro foi-lhe prometido que, jogadores como Afonso Lima ou Pedro Silva, transitariam de Salvador do Campo para o municipal de Barcelos, o que acabou por não se verificar.
Durante toda a temporada passada, João Pedro Fernando foi preterido nas escolhas de Bruno Gomes, tendo em Diogo Oliveira a sua primeira opção para guardar a baliza dos juvenis do Barcelos todavia, o mau-estar gerou-se a meio da época. Como nos confidenciou o guardião João Pedro Fernando em declarações exclusivas ao Sempre Barcelos, este sentiu-se desprezado durante toda a época e, quando precisaram eu já era o melhor de todos. O jovem campeão nacional de iniciados pelo OCB em 2012 recordou uma história que o deixou particularmente irritado: quando o Diogo regressou de Londres, o treinador Bruno Gomes tinha dito perante todos os atletas no balneário que eu seria o titular da baliza do Óquei e, já no ringue, voltou com a palavra atrás e meteu o Diogo [Oliveira].
Este ano, a história repetiu-se e, João Pedro Fernando voltou a não ser a sua opção de Bruno Gomes. Sentindo-se uma carta fora do baralho, decidiu então falar com a administração da SAD do Óquei de Barcelos para acordar os termos da rescisão do vínculo que o ligava ao clube. Até aqui, tudo bem, contou o jogador. Na primeira reunião que a minha mãe teve com o presidente Francisco Dias da Silva, ele foi muito cordial, super natural e aceitou que eu saísse do Óquei para poder jogar mais tempo do que o que estava a jogar. Porém, a história a partir daqui, segundo o atleta nascido na Póvoa de Varzim nos contou, começou a agudizar-se neste momento; começaram os problemas nesta fase. Ligaram à minha mãe a insultar-nos, onde nos chamavam de falsos e mentirosos. Faltaram a encontros para acertar a rescisão do contrato e inventaram mentiras. O pior disto tudo foi quando a minha mãe ligou ao presidente de um telefone que não o dela, pois ele não lhe atendia o telefone há algum tempo e, quando se apercebeu de quem se tratava, desligou-lhe o telefone na cara, lamenta o atleta.
O guarda-redes João Pedro Fernando garante que ultrapassaram a meia dezena de tentativas de chamadas e inúmeros e-mails, que todos ficaram sem resposta. A conclusão deste assunto, prende-se com o facto de, ter expirado o prazo para contratações para esta época [31 de Dezembro de 2013] e, Carapau como é conhecido no mundo do hóquei em patins, não pode esta temporada jogar por mais nenhum clube, dado o arrastar do processo da saída do atleta do Óquei de Barcelos.
Em jeito de desabafo, o mesmo questiona-se de que pessoas são estas que impedem um miúdo de cumprir o sonho de progredir na carreira de hoquista e, lamenta que o OCB que já esteve no topo do mundo, esteja agora onde está, culpando os actuais responsáveis do clube pelo fracasso que vive actualmente a todos os níveis. O guardião afiança ainda que, desde dia dezasseis de Dezembro que a folha estava pronta em Barcelos para assinar e deixarem-me sair, folha que nunca chegou a ser assinada, não entendendo ele por que motivo é que não o deixaram defender por outro símbolo, se em Barcelos não era opção, desejando contudo, sorte para os colegas que vão ao distrital.
A equipa do Sempre Barcelos contactou o Óquei de Barcelos que na pessoa do coordenador das camadas jovens do clube, Nelson Araújo, desmente por completo as afirmações proferidas por João Pedro Fernando a este espaço informativo.
Segundo Nelson Araújo, ele foi apenas contactado pela mãe do atleta no sentido de este abandonar a prática da modalidade por motivos pessoais e relacionados com a carreira escolar do atleta, algo que até já tinha sucedido de forma temporária na temporada transacta.
Ao Sempre Barcelos, Nelson Araújo desmente quaisquer insultos ou tentativas de contacto sem resposta e refere que teve uma cordial conversa com a mãe do atleta a 31 de Dezembro onde lhe comunicou que, por regra do clube este ano, nenhum jogador se iria transferir do Óquei de Barcelos para outro clube sem pelo menos ter uma razão válida para o fazer lamentando a forma como o processo foi tratado por parte do atleta e da sua mãe que diz nunca terem falado toda a verdade sobre um processo que se iniciou com um suposto abandono da modalidade mas que rapidamente se tornou numa transferência para um clube rival.
Segundo Nelson Araújo, ele foi apenas contactado pela mãe do atleta no sentido de este abandonar a prática da modalidade por motivos pessoais e relacionados com a carreira escolar do atleta, algo que até já tinha sucedido de forma temporária na temporada transacta.
Ao Sempre Barcelos, Nelson Araújo desmente quaisquer insultos ou tentativas de contacto sem resposta e refere que teve uma cordial conversa com a mãe do atleta a 31 de Dezembro onde lhe comunicou que, por regra do clube este ano, nenhum jogador se iria transferir do Óquei de Barcelos para outro clube sem pelo menos ter uma razão válida para o fazer lamentando a forma como o processo foi tratado por parte do atleta e da sua mãe que diz nunca terem falado toda a verdade sobre um processo que se iniciou com um suposto abandono da modalidade mas que rapidamente se tornou numa transferência para um clube rival.