Continua a ser em jeito de aflição e pela diferença mínima, mas a verdade é que o OCB conquistou ontem à noite em Loures, diante do Sporting, a sua terceira vitória consecutiva no campeonato.
O internacional português Ricardo Figueira inaugurou o placard ao cair do pano da primeira parte, através da transformação de livre directo.
No segundo tempo, o OCB entrou mais forte e, em apenas três minutos marcou dois golos, por Zé Braga e Hugo Costa, uma dupla que Paulo Freitas fez questão de estrear ao contrário do que andava a fazer até então, onde João Candeias era o titular, relegando Hugo Costa para o banco.
Não fosse ele raça de Barcelos como todos os outros barcelenses na equipa, não fosse ele nascido e criado para a modalidade no Óquei de Barcelos, não fosse ele um dos quatro que ostenta este símbolo com amor e orgulho, não fosse ele um dos quatro que não está aqui de passagem, mas sim para fazer carreira no seu clube de coração e não marcaria posição como outros barcelenses com digno respeito de toda a massa adepta têm esta época, marcado também a sua: Zé Pedro e Luís Querido. Os outros todos que se convençam que terão o nosso respeito e admiração se, apenas e só, não se vierem intrometer com ideias bacocas tentando fazer dos barcelenses um povo parolo sem qualquer cultura da modalidade, sem dois dedos de testa: promessas de tempos de jogo obrigatório a atletas juniores que chegam ao nosso clube por parte de treinadores iluminados, ofensas em praça pública à massa adepta do OCB, faltas de respeito a quem defende o símbolo independentemente das pessoas que estejam a representá-lo não são bem-vindas a Barcelos e, que fique bem claro os adeptos do Óquei não são palhaços e a Catedral da modalidade não é nenhuma casablanca para ser um teatro, onde os adeptos se contentam com a luta pela manutenção ano após ano. Nós somos grandes e ambicionamos voltar ao lugar que nos percente: o topo!
Voltando à análise ao jogo, Hugo Costa no dia de ontem, voltou ao Hugo Costa de outros tempos, mostrou que, quando apostado pelos seus treinadores - foi assim com José Fernandes, Vítor Silva, José Querido e até mesmo na sua passagem por Viana do Castelo - e, virou o desafio.
Cinco minutos depois, o mesmo Hugo Costa fez o terceiro para o Barcelos, relançando tranquilidade no jogo por parte dos barcelenses. No mesmo minuto, Zé Braga não transformou em golo um livre directo mas redimiu-se e, à passagem do décimo quinto minuto da segunda parte, esse mesmo jogador elevou para 4-1.
Estaríamos era longe de pensar que o Óquei ainda ia passar por dificuldades, pois em apenas três minutos, o Sporting reduziu para a diferença mínima e, não fosse mais um golo (5-3) de Zé Braga por intermédio de uma cobrança de um livre directo, as coisas ter-se-iam complicado, uma vez que, a dois minutos do final da partida, o Sporting marcou novo golo, todavia, insuficiente para levar qualquer ponto. Até ao final, Zé Braga falhou o seu segundo livre directo no jogo.
Além do Óquei, apenas o invicto Valongo - até à jornada que agora termina - tinha conseguido vencer no terreno dos leões de Alvalade.
Apesar da vitória, o OCB mantém o nono lugar, agora mais folgado de aflições com cinco pontos de avanço sobre o seu adversário desta jornada.
Na próxima ronda, o Óquei recebe o Mealhada, que subiu este ano à primeira divisão largos anos depois da última presença, onde se espera uma vitória tranquila, uma vez que esta equipa da Bairrada vive abaixo da linha de água há já alguns jogos.
Foto: Barcelos Popular.