sábado, 16 de novembro de 2013

Finalmente chegaram os pontos!

Eis que apareceu o Óquei Clube de Barcelos! Após o mau tempo da passada quarta-feira, hoje o sol começou a raiar num pavilhão das Goladas em que a tempestade tem sido nota dominante.

Ora, por falar em tempestade, depois desta vem a bonança e os jogadores do Óquei redimiram-se esta tarde daquilo com que presentearam os seus adeptos na recepção ao Valongo mostrando hoje mais identificação com o símbolo que ostentam ao peito e bateram o Braga por 7-5.

O técnico Paulo Freitas voltou a colocar Hugo Costa no cinco inicial assim como Ginho no lugar do castigado Ricardo Silva. João Marques foi preterido em detrimento de Pedro Mendes. Isto trouxe os seus frutos uma vez que o Óquei começou o jogo de forma arrasadora chegando a uma vantagem de 2-0 nos primeiros dez minutos graças a uma renovada eficácia na marcação de bolas paradas. Foi assim que Luís Querido bisou na partida, ao converter duas grandes penalidades em golo.

O sol foi de pouca dura e o Braga com dois trovões em cinco minutos chegou à igualdade deixando o céu mais escuro. Foi aí que o treinador barcelista foi ao banco e recorreu a João Candeias, atleta ainda júnior mas que hoje teve um comportamento mais à altura do que é exigido a um atleta sénior do Óquei de Barcelos, resultando num bom golo que colocou de novo o Barcelos na frente do marcador. 

Ainda antes do intervalo, o guardião Ginho que hoje voltou a provar ser um dos melhores guarda redes portugueses não esteve bem e permitiu que a quinze segundos do intervalo o visitado restabelecesse à igualdade.

Na etapa complementar, o Óquei voltou com atitude à Barcelos e regressou à vantagem no marcador através da conversão exemplar de um livre directo de João Candeias. Zé Pedro, claramente o melhor jogador neste início de época fez um passe que valeu meio golo uma vez que Pedro Mendes teve apenas que encostar para ampliar a vantagem para 5-3.

O que não estava nas contas dos responsáveis do Óquei era uma nova vaga de frio que quase resultou no congelamento abaixo da gelada linha de água pois em apenas dois minutos o Braga chegou novamente à igualdade e teve ainda a possibilidade de passar pela primeira vez para a frente do marcador ou não fosse o enorme Ginho a impedir tal acontecimento.

Como quem não marca, sofre, o OCB por intermédio de João Marques colocou-se novamente na frente do marcador ele que merecia este golo pela forma honrada como tem defendido esta camisola.

A doze centésimos de segundo do final da partida, Luís Querido voltou a marcar de bola parada, provando aquilo que havia sido referido neste espaço em que era fulcral melhorar a componente de bolas paradas até porque foi esse o grande desequilibrador entre as duas equipas pois contra as quatro bolas paradas (em quatro oportunidades) do Óquei convertidas em golo verificaram-se precisamente o contrário (falharam cinco em seis oportunidades) por parte da formação orientada pelo antigo jogador e treinador de camadas jovens óquistas, André Torres. 

Este jogo ficou também marcado pelo inédito duplo cartão azul ao guarda redes Ginho e ainda a João Candeias e João Peixoto aliado a variadas decisões da dupla de arbitragem composta por Luís Peixoto (AP Lisboa) e Joaquim Carpelho (AP Setúbal), que foram limitando o Barcelos ao longo do jogo, contudo, facilmente se irá apagar da memória e porquê? A atitude e o comportamento da equipa, ainda com vários aspectos a melhorar, fizeram com que os erros de arbitragem contra a nossa equipa não fossem motivo de conversa no final do jogo, ao invés do que acontecera na passada quarta-feira onde houve quem tivesse feito dos juízes da partida (Paulo Almeida e António Santos da AP Aveiro) os responsáveis pelo desaire a que estes adeptos não estão habituados a assistir na Catedral do Hóquei em Patins.