Tudo parecia encaminhado para um resultado histórico (o OCB nunca conheceu outro resultado que não fosse a derrota no Dragão Caixa) quando a menos de dois minutos para o final, Zé Pedro converteu com classe um livre directo a castigar a décima falta do FC Porto e empatou o jogo a quatro bolas.
Seguiu-se uma pressão frenética por parte do FC Porto em busca da vitória que resultou em dois livres directos já dentro dos trinta segundos finais e que decidiram o jogo.
Foi, ao contrário da semana passada contra o SL Benfica, uma prestação ofensiva com bastante qualidade a do OCB que desde o início da partida conseguiu minimizar as transições em que o Porto é tão eficaz, apoiado na segurança transmitida por mais uma excelente exibição de Ricardo Silva e pela qualidade técnica de Zé Pedro, João Marques e Hugo Costa.
O Óquei teve o mérito de nunca deixar o Porto fugir no marcador, tendo ido para o intervalo a perder por duas bolas a uma e mesmo tendo sofrido o terceiro golo nos primeiros instantes do segundo tempo nunca entrou em pânico e, com calma, soube aproveitar os erros do Porto para empatar o jogo.
Depois de estar tão perto de um resultado tão positivo, é sempre desanimador não o conseguir mas a atitude e a qualidade certamente terão deixado jogadores e responsáveis do OCB confiantes e seguros de uma boa época.
O próximo jogo do Óquei de Barcelos realiza-se em território helvético contra os suíços do URI a contar para a Taça Cers, recebendo três dias depois a AD Valongo a contar para a terceira jornada do Nacional da Primeira Divisão.